segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reforma ortográfica

Por Paula Paiva

Portugal é o país mais escolhido dos intercambistas da UFF, e estes terão uma dificuldade a menos. Aprovado desde 1990, o acordo ortográfico é entre os oito países de língua portuguesa, Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Cabo Verde. Segundo a Academia Brasileira de Letras (ABL), a medida visa simplificar a grafia e unificar as regras do idioma.
O Brasil já passou por duas reformas, em 1943 e 1971, já a última feita por Portugal foi em 1945. Apesar de ser aprovado a 20 anos, é preciso que cada país aprove as mudanças, que passou a ser oficialmente implementada em janeiro de 2009. As duas grafias valerão até 2012, sendo ambas aceitas nos vestibulares, nas provas das escolas e em concursos públicos.
Uma das maiores resistências à reforma veio de Portugal, que terá 1,6% das palavras alteradas, contra 0,5% de mudanças nos vocábulos brasileiros. Em Portugal, a mudança veio apenas em dicionários atualizados e em três jornais, sendo apenas um de circulação nacional. Já no Brasil, o MEC atualizou todos os livros didáticos e os meio de comunicação adotaram a mudança desde o dia primeiro de janeiro de 2009.
Estão entre as principais mudanças: a perda do trema; do acento agudo nas palavras paroxítonas com ditongos abertos, como em “ideia”, “joia” e “estreia”; acréscrimo das letras “k”, “y” e “w” ao alfabeto; paroxítonas com “i” e “u” tônico depois de ditongo não levam mais acento, como em “feiura”; perda do acento circunflexo nas palavras que terminam em “êem” ou “ôo(s)”, como “veem”; perda dos acentos diferenciais; perda do hífen quando o prefixo termina em vocal diferente da que inicia a segunda palavra, como em “autoescola”.

Confira todas as mudanças do acordo ortográfico aqui.

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